O Papa Francisco alertou hoje no Vaticano para a cegueira interior, “na alma”, quem impede os crentes de se abrirem a “Deus e à sua graça”.
A intervenção, desde a janela do apartamento do palácio apostólicos, decorreu antes da recitação dominical da oração do ângelus, que reuniu cerca de 50 mil pessoas na Praça de São Pedro.
Francisco partiu da passagem do Evangelho que foi lida nas celebrações do quarto domingo da Quaresma, em todo o mundo, que se refere à cura de um cego de nascença, frisando que a vida dos crentes “é semelhante à do cego que se abriu à luz” divina.
Outras vezes, acrescentou, é como a dos “doutores da lei”, que se afundam “cada vez mais na cegueira interior”: “Do alto do nosso orgulho, julgamos os outros e, por fim, o próprio Senhor”.
Neste sentido, disse o Papa, os que “supostamente viam” continuaram cegos e aquele que foi curado “chega à fé”, a maior graça que lhe acontece.
“Hoje somos convidados a abrir-nos à luz de Cristo para dar futuro na nossa vida, para eliminar os comportamentos que não cristãos”, acrescentou.
Francisco destacou que ainda hoje acontece que uma “boa obra, uma obra de caridade” suscite “coscuvilhices, discussões, porque há alguns que não querem ver a fé”.
Agência Ecclesia – ler notícia completa aqui.