O Papa voltou hoje a elogiar a história dos cristãos na Albânia e a sua coragem durante a perseguição religiosa do último século, que confessou ter estudado antes da viagem ao país.
“Para mim foi uma surpresa, não sabia que o vosso povo tinha sofrido tanto”, declarou, durante a recitação da oração de vésperas, com sacerdotes, religiosas, seminaristas e leigos na Catedral de São Paulo, em Tirana.
No penúltimo compromisso público da viagem de 11 horas em solo albanês, Francisco fez uma intervenção espontânea na qual recordou as fotografias dos mártires que foram colocadas ao longo do percurso feito pelo papamóvel, que considerou um sinal de “memória” de um “povo de mártires”.
O Papa ouviu o testemunho dos tempos de perseguição religiosa por parte do regime comunista no século XX – quando os mártires morriam gritando ‘Viva o Papa’ -, da boca de um sacerdote e de uma religiosa, já idosos.
Francisco ficou visivelmente comovido com os testemunhos deste tempo das “catacumbas” em que a comunidade cristã enfrentou o ateísmo de Estado inscrito na constituição e chorou mesmo ao cumprimentar o padre Ernest, que esteve preso durante 18 anos, 10 dos quais de trabalhos forçados.
“Aquilo que posso dizer-vos é aquilo que eles disseram com a sua vida”, assinalou.
O Papa falou sobre a “consolação” recebida de Deus nos momentos de dificuldade, através de toda a comunidade cristã.
Agência Ecclesia – ler notícia completa aqui.