A viagem do Papa à Albânia pretendeu ser também um sinal para a Europa, no sentido das nações mais poderosas olharem mais atentamente para os chamados países da “periferia”.

De acordo com a sala de imprensa da Santa Sé, Francisco manifestou essa esperança na conversa que teve com os jornalistas durante a viagem de avião entre Tirana e Roma, de regresso ao Vaticano.

Uma das questões levantadas durante esse diálogo foi sobre o significado da escolha da Albânia como primeiro país a visitar na Europa: se o Papa argentino pretendeu com esta iniciativa também enviar alguma mensagem aos “mais poderosos” do Velho Continente.

Francisco admitiu que a esse nível, a sua viagem quis também ser “uma mensagem, um sinal”.

O Papa confidenciou ainda que antes de seguir para a Albânia, “estudou durante dois meses o período mais difícil daquele país, para o compreender”.

“Durante o regime comunista, o nível de crueldade foi terrível e quando vemos as imagens daqueles que foram mortos, não só católicos mas ortodoxos e muçulmanos… isto aconteceu porque eles afirmaram a sua fé. Cada uma das três comunidades deu testemunho de Deus e agora dá testemunho da sua fraternidade”, sublinhou.

Agência Ecclesia – ler notícia completa aqui.