O Papa Francisco deixou hoje no Vaticano um apelo à paz, na sua mensagem de Páscoa, recordando as vítimas das guerras, do terrorismo e das perseguições religiosas em vários países.
“Pedimos paz, antes de tudo, para a Síria e o Iraque, para que cesse o fragor das armas e se restabeleça a boa convivência entre os diferentes grupos que compõem estes amados países”, referiu, numa intervenção proferida antes da bênção ‘urbi et orbi’ [à cidade (de Roma) e ao mundo], desde a varanda central da Basílica de São Pedro.
Francisco exigiu que a comunidade internacional “não permaneça passiva perante a imensa tragédia humana” nesses países e “o drama dos numerosos refugiados”.
O Papa reforçou as suas preocupações em relação aos cristãos perseguidos por causa da sua fé, lembrando ainda todos os “que sofrem injustamente as consequências dos conflitos” em curso.
Segundo o pontífice argentino, o terrorismo não pode ser justificada com motivos religiosos, porque “quem traz dentro de si a força de Deus, o seu amor e a sua justiça, não precisa de usar violência, mas fala e age com a força da verdade, da beleza e do amor” e com “a coragem humilde do perdão e da paz”.
A intervenção anual falou dos habitantes da Terra Santa, deixando votos de israelitas e palestinos retomem o processo de paz, “a fim de pôr termo a tantos anos de sofrimentos e divisões”.
“Suplicamos paz para a Líbia a fim de que cesse o absurdo derramamento de sangue em curso e toda a bárbara violência”, prosseguiu o Papa, que aludiu ainda à situação no Iémen.
Francisco saudou o acordo de princípio sobre o dossier nuclear iraniano, alcançado em Lausana, esperando “que seja um passo definitivo para um mundo mais seguro e fraterno.
Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.