O Papa destacou, hoje no Vaticano, a urgência da Igreja Católica continuar a apoiar em todo o mundo as populações vítimas da pobreza, da fome, da desigualdade social e da violência.

Durante a missa de abertura da 20.ª Assembleia Geral da Cáritas Internacional, na Basílica de São Pedro, Francisco recordou as “muitas pessoas” que atualmente só esperam que haja “comida suficiente”, isto num mundo “com recursos para todos” mas onde “há falta de vontade em partilhá-los com todos”.

Para o Papa argentino, a Igreja Católica, através de instituições como a Cáritas, deve “fazer tudo o que está ao seu alcance para que todos tenham de comer” e “recordar aos poderosos da Terra que um dia serão sujeitos ao julgamento de Deus”.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA pelo serviço informativo da Santa Sé, Francisco sublinhou a necessidade de ajudar as pessoas que em todo o planeta estão a ser alvo de “injustiças intoleráveis, privadas com violência seja do alimento corporal ou espiritual, expulsas das suas casas e igrejas, tantas vezes destruídas”.

Nesse sentido, recordou aos responsáveis das diversas Cáritas mundiais presentes em Roma – incluindo o presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca – o mandato do Evangelho, que “quando é acolhido e anunciado, desafia a lavar os pés e as feridas dos que sofrem e a preparar uma mesa para eles”.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.