O Papa alertou hoje na ONU para a situação de “pobreza extrema” em que milhões de pessoas vivem em todo o mundo, pedindo que os mais desfavorecidos possam ser “atores dignos do seu próprio destino”.

“Não podemos permitir-nos o adiamento de «algumas agendas» para o futuro. O futuro exige-nos decisões críticas e globais face aos conflitos mundiais que aumentam o número dos excluídos e necessitados”, declarou, na sua primeira visita à sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Estados Unidos da América.

Francisco desafiou os responsáveis políticos a olhar para “homens e mulheres concretos”, sublinando que o desenvolvimento humano e o exercício da dignidade humana “não podem ser impostos”, mas “construídos e realizados por cada um”. supõe e exige que é assegurado antes de mais nada respeitando e reforçando o direito primário das famílias a educar e o direito das Igrejas e de agregações sociais a apoiar e colabor

Nesse contexto, defendeu o direito à educação, “mesmo para as meninas, excluídas nalguns lugares”, como base para a realização da Agenda 2030 e para a recuperação do ambiente.

“Ao mesmo tempo, os governantes devem fazer o máximo possível por que todos possam dispor da base mínima material e espiritual para tornar efetiva a sua dignidade e para formar e manter uma família, que é a célula primária de qualquer desenvolvimento social”, prosseguiu.

O Papa apresentou a trilogia “casa, trabalho e terra” como um “mínimo absoluto” para assegurar a dignidade humana, a nível material.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.