O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa afirmou no Vaticano que a família cristã é uma “novidade absoluta” e que o Sínodo dos Bispos tem “uma maioria de fundo” e consiste em “manter positivamente a tradição da Igreja”.

“A família como Jesus a vivia e como Jesus a propunha, não é a família que se via em todo lado, nem Israel, e sobretudo, em Roma, ou na Grécia. Havia o divórcio, havia tudo isso. Jesus propôs uma outra família”, disse D. Manuel Clemente à televisão católica francesa KTO.

Para o cardeal-patriarca de Lisboa, a família cristã “era uma novidade naquele tempo e é uma novidade hoje”.

“Isto quer dizer que nós devemos descobrir, neste tempo, a própria novidade do cristianismo, não imediatamente a família, mas a vida cristã”, sublinhou.

D. Manuel Clemente considera que em causa não está uma “tradição social ou cultural”, mas a novidade de uma proposta de vida, que as famílias cristãs devem “não somente viver, mas oferecer às pessoas” para a “reconstrução da própria sociedade”.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reafirmou na entrevista à televisão francesa que vai falar no Sínodo sobre a reconfiguração das comunidades cristãs em “chave familiar, numa perspetiva familiar”.

“É completamente diferente dizer que há duzentos, trezentos, dois mil, três mil católicos praticantes ou dizer ‘tenho cinquenta, cento e cinquenta famílias que são compostas por este, por aquela’… É completamente diferente”, sustentou.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.