O relatório final do Sínodo dos Bispos, que se concluiu hoje no Vaticano, apresenta os “grandes valores” do matrimónio e da família cristã como respostas aos anseios da humanidade num tempo de “individualismo” e “hedonismo”.

“A família baseada sobre o matrimónio do homem e da mulher é o lugar magnífico e insubstituível do amor pessoal que transmite a vida”, refere o documento conclusivo, com 94 pontos, entregue ao Papa.

O texto parte de uma análise do contexto cultural e religioso em que vivem as famílias, face a uma mudança “antropológica” em que surge o desafio da ideologia do género, que “nega a diferença e a reciprocidade natural do homem e da mulher”.

O relatório analisa em seguida as situações dos vários elementos dos agregados familiares, com atenção aos idosos e criança, aos viúvos e aos solteiros.

Depois de três semanas de debate com representares dos episcopados católicos nos cinco continentes, o documento aponta alguns “desafios particulares”, como a poligamia, o casamento entre católicos e fiéis de outras confissões cristãs ou religiões, a secularização ou a “desconfiança” dos jovens em relação ao matrimónio.

Nesse sentido, propõe-se uma formação ao “dom de si”, com incidência nas preocupações sobre uma “sexualidade sem limites”.

A família é apresentada como o “porto seguro”, a “célula fundamental” da sociedade numa época de fragmentação.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.