O Papa canonizou hoje no Vaticano a Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), que apresentou no Vaticano como missionária das “periferias” e “modelo de santidade” para o mundo atual.

“A sua missão nas periferias das cidades e nas periferias existenciais permanece nos nossos dias como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto dos mais pobres entre os pobres”, declarou, na homilia da Missa a que presidiu na Praça de São Pedro, completamente lotada.

Francisco falou da nova santa como um sinal da “misericórdia divina” que se fez sentir a todos, “através do acolhimento e da defesa da vida humana”, desde os bebés por nascer aos “abandonados e descartados”.

“[Madre Teresa] comprometeu-se na defesa da vida, proclamando incessantemente que «quem ainda não nasceu é o mais fraco, o menor, o mais miserável»”, sublinhou, numa referencias às posições da religiosa contra o aborto.

O Papa elogiou depois o trabalho de Teresa de Calcutá em favor das “pessoas indefesas, deixadas moribundas à beira da estrada”, uma das imagens mais emblemáticas da primeira santa católica que foi distinguida com o Nobel da Paz (1979).

“Não existe alternativa à caridade”, advertiu.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.