Depois de três grandes solenidades: Pentecostes, Santíssima Trindade e Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, retomamos hoje o Ciclo do Tempo Comum. Neste domingo, somos chamados a tomar consciência da natureza da missão que temos no mundo: sermos missionários da nova aliança e sinal vivo de amor de Deus no mundo.

No Evangelho proposto para este domingo, escutamos um dos discursos de Jesus sobre a missão segundo o Evangelista São Mateus. Nestes trechos, vemos a ação de Deus a favor da Humanidade: um Deus que ama o Seu povo e um amigo próximo. A situação do povo encheu Jesus de compaixão e a agir de forma maravilhosa, porque Deus quer oferecer a salvação ao Seu povo. Esta compaixão leva Jesus a intervir e, neste contexto, nasce o chamamento, o envio e a missão dos doze apóstolos. Esses doze são o alicerce do Seu novo povo, a Igreja, o novo Israel. Jesus envia a Sua Igreja com poder para anunciar o Reino e curar os males do mundo naquelas “multidões cansadas e abatidas como ovelhas sem pastor”.

Como devemos exercer esta missão no mundo de hoje? Significa estar disposto a trabalhar com toda a força e incansavelmente pelo reino de Deus. Procurar lutar contra as injustiças, o ódio, a vingança, contra as causas que provocam os atentados, os crimes e a guerra na sociedade e também nas famílias. Ser a voz de quem não tem voz, especialmente os oprimidos. A vocação é um dom porque da gratuidade que recebemos devemos dar sem medida, porque é uma entrega total.

Podemos resumir em três palavras ou comportamentos o que Jesus nos pede diante de tantas exigências de missão na sociedade atual: compaixão, oração e prontidão para participar ou dar o nosso contributo no campo de missão, segundo a nossa capacidade.

Que o dono da messe nos fortaleça para os novos desafios que a fé nos apresenta.

Pistas de Reflexão

  • Neste tempo de pandemia, pense e execute alguma iniciativa de missão para a sua comunidade.

Desejo a todos uma excelente semana repleta de paz e alegria.

Pe. Andrew Prince