O Reino de Deus chama os Homens a tomarem uma decisão e a nossa opção deve ser decidida com muita firmeza e sabedoria. Nesta parábola há uma chamada de atenção sobre o uso correto dos bens materiais. O Homem é um peregrino e deve reconhecer a sua condição. Somos apenas administradores dos bens de Deus e não os donos. Os cristãos são chamados a investir com sabedoria nos bens materiais para adquirirem um tesouro nos céus. Por isso, temos que optar. Ninguém pode servir a dois senhores. O dinheiro, em si, não é desonesto, mas pode fechar o homem a um egoísmo cego. Em vez de usá-lo em benefício próprio, é preciso pensar também nas necessidades dos outros, imitando o próprio Cristo, como nos diz São Paulo que “sendo rico se fez pobre por nós, a fim de nos enriquecer pela pobreza” (2 Cor 8,9). O dinheiro sempre foi e é um ídolo perigoso. É inerente aos interesses e preocupações do Homem. Quantas pessoas caíram nas suas redes e foram escravizadas por ele? Corrupção, desconfiança familiar e social, rompimentos de amizades, muitas vezes são causados pelo domínio do dinheiro sobre as pessoas. Diante desse ídolo, Jesus estabelece uma oposição radical ao servo de Deus.
Somos convidados a imitar a esperteza dos filhos deste mundo para ajudar a Humanidade a chegar ao conhecimento do Reino de Deus, que é paz, amor, entrega e alegria. A fidelidade deve ser uma marca do cristão.
Peçamos ao Senhor que nos conceda a sabedoria para decidir os assuntos da nossa vida da melhor forma e colocar sempre a nossa prioridade no Reino de Deus. Que a pergunta do administrador fiel “Que devo fazer?” nos ajude a pensar no que é essencial para a nossa salvação.
Pista de Reflexão
- Onde emprego a minha inteligência? Nas coisas do mundo ou na construção do bem celeste?
Uma excelente semana para todos.
Pe. Andrew Prince Fofie-Nimoh
