O Evangelho deste domingo apresenta-nos uma reflexão sobre a pequenez do grão de mostarda e acerca da humildade do servo disponível. No início deste capítulo 17, Jesus abordou o tema da presença inevitável do escândalo e a necessidade do perdão para aqueles que nos ofendem. Os discípulos de Jesus, diante do difícil ensinamento sobre o perdão, viram a necessidade da fé e clamaram ao Senhor: “aumenta a nossa fé”. Claramente, eles não apenas descobriram a sua deficiência na fé, mas também o seu desamparo, por isso voltaram-se para Jesus.

De facto, a fé é indispensável para a nossa caminhada cristã. Nos momentos turbulentos da vida, a fé é o melhor instrumento para navegar e gera esperança e confiança. Devemos aprender a confiar em Deus e a comungar com Ele em tempos de dificuldades, dúvidas e desesperança, garantindo que a nossa fé não se esgote. A fé é um dom de Deus e uma resposta gratuita do homem. Na fé, a inteligência humana e a vontade cooperam com a graça divina: crer é um ato do entendimento da verdade divina pelo império da vontade movida por Deus através da Graça.

Na segunda parte do Evangelho, através de uma parábola, Jesus mostra aos Seus discípulos que o melhor instrumento para medir o tamanho da fé é o do serviço humilde, o serviço desprendido, gratuito, que não espera outra recompensa senão a alegria do dever cumprido, ou seja, a fidelidade humilde do cumprimento do dever.

Encorajemo-nos mutuamente a viver a fé e a ter a nossa vida fundamentada nela. O pedido dos apóstolos deverá ser, também, o nosso clamor, devido à fragilidade e à pequenez da nossa fé.

Peçamos ao Senhor para que aumente a nossa pouca fé.

PISTA DE REFLEXÃO

  • Como vivo a minha fé na sociedade?

Votos de uma excelente semana para todos.
Pe. Andrew Prince Fofie-Nimoh