Com alegria, fé e esperança, celebramos o terceiro domingo do Advento, chamado o Domingo da Alegria. Aproximando-se o dia de Natal, a Liturgia faz-nos um convite à alegria: “Alegrai-vos sempre no Senhor: eu repito, alegrai-vos. O Senhor está perto” (Fl 4, 4-7). É a expectativa da vinda do Senhor que gera uma alegria diferente na vida daquele que espera. A alegria do cristão nasce da proximidade com o Senhor. O Evangelho proposto salienta o fato de que Jesus é o Messias esperado e a Sua vinda é motivo de alegria para todos. Além disso, somos desafiados a tornarmo-nos profetas de obras e palavras, à imitação de Jesus e de João Batista.

O texto do Evangelho desvenda a pergunta sobre se Jesus é realmente o Messias esperado? João encontra-se na prisão por ter denunciado um comportamento ilícito e imoral de Herodes Antipas que tomou a mulher do seu irmão como esposa. É neste contexto geográfico e num ambiente de dúvida sobre a figura do Messias, que João Batista enviou dois dos seus discípulos a Jesus com a seguinte pergunta: És aquele que há de vir ou esperamos o outro? Jesus responde-lhes e aponta os sinais concretos da libertação, já anunciados por Isaías há muito tempo: “Ide contar a João o que estais ouvir e a ver: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11, 4-5). Esses são os sinais concretos anunciados com a chegada do Messias. Esta resposta destaca que Jesus é o verdadeiro Messias que, com as Palavras e as obras, apresenta ao Mundo a fonte da verdadeira alegria. No Advento, somos convidados a preparar para acolher o Filho de Deus cujo nascimento trará a alegria e a paz sem fim.

Os cristãos são chamados a respirar a alegria e a ser testemunhas de uma alegria contagiante no mundo. Alegria que dá o gosto para viver. Para chegar à alegria, verdadeiramente cristã, necessitamos de confiança e esperança. A alegria sincera é uma manifestação de Jesus que oferece uma resposta autêntica aos anseios profundos do nosso coração. «Fortalecei as mãos fatigadas e robustecei os joelhos vacilantes. Dizei aos corações perturbados: «Tende coragem, não temais» (Is 35, 3-4).

Que Deus nos conceda um coração alegre que busca a certeza da fé nas nossas dúvidas, pois a pergunta de João Batista é a mesma que muitos ainda hoje fazem diante de tantas incertezas, desafios e sofrimentos. Que saibamos testemunhar a alegria cristã em todos os tempos e lugares. Vem Senhor Jesus.

PISTAS DE REFLEXÃO

  • Como me posso tornar portador da alegria para os meus irmãos na comunidade paroquial?
  • Como vivo a alegria cristã no meu quotidiano?

Votos de um feliz domingo com a certeza de que o Senhor está perto!
Pe. Andrew Prince Fofie-Nimoh

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