A Cáritas Portuguesa lembra na sua semana nacional, a decorrer até domingo, que “a fome é a manifestação mais básica da pobreza e da violação de um direito humano” e que “o direito à alimentação é uma questão de justiça”.

“A fome é a manifestação mais básica da pobreza e da violação de um direito humano essencial já que ele diz respeito não apenas ao direito à alimentação, mas também ao direito a uma vida digna, o direito à alimentação é uma questão de justiça”, escreve Márcia Carvalho, da Cáritas Portuguesa, em artigo publico na mais recente edição do Semanário ECCLESIA.

“Mil milhões de pessoas em todo o mundo passa fome”, o equivalente “a uma em cada sete pessoas” e “embora alguns fatores indiquem que este é um número que está a diminuir a verdade é que a população mundial está aumentar e a tornar-se mais urbana e isto traz implicações na capacidade de sustentabilidade também ao nível alimentar”, alerta.

A Cáritas tem feito “um trabalho de influência pública particularmente junto das estruturas das Nações Unidas e da União Europeia tendo em conta o quadro de desenvolvimento pós-2015”, sendo que “a rede internacional da Cáritas tem chamado a atenção para a necessidade de se definir uma meta global que permita o acesso universal à alimentação bem como a meios de produção sustentáveis e equitativos”.

A nível internacional têm sido desenvolvidos “projetos que permitam o acesso à alimentação de crianças e famílias bem como a assistência alimentar em situações de emergência e calamidade, mas também a nível nacional e local se desenvolvem esforços para que o direito à alimentação seja uma realidade aplicada na vida quotidiana das populações”.

Agência Ecclesia – ler notícia completa aqui