O presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios lançou a Semana dos Seminários e comentou a proposta formativa da Igreja e a realidade da pastoral vocacional em Portugal que considera “dinâmica“ nas diocese e na vida consagrada.
“Em qualquer diocese encontramos muitas ações dirigidas às crianças, aos adolescentes, aos jovens de cariz especificamente vocacional para além da formação cristã mais genérica que envolve muitas mais pessoas e encontramos depois ações no campo da oração que noutros períodos nem se julgavam necessárias”, explica D. Virgílio Antunes, em entrevista à Agência ECCLESIA.
O responsável da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios considera a pastoral vocacional em Portugal “dinâmica”, tanto nas dioceses como nos institutos religiosos e assinala que nas últimas décadas “tem havido um impulso muito forte” como resposta à “diminuição do número de seminaristas e ordenações”.
Nesse sentido, destaca a realização de tempos de “adoração longos”, com igrejas dedicadas à adoração do Santíssimo Sacramento “pelas vocações sacerdotais”, uma necessidade da sociedade atual.
“Os grandes movimentos que se criaram agora embatem contra a sociedade, contra o mundo, contra uma maneira de ser e estar dentro da Igreja que não é propriamente a cultura do dom, do serviço e da vocação”, comentou o bispo de Coimbra.
Para o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios a escolha do tema ‘Servidores da alegria do Evangelho’ para a Semana dos Seminários, vivida de 9 a 16 de novembro, revela sintonia com a Igreja universal a partir dos “apelos” do Papa Francisco na exortação apostólica ‘Alegria do Evangelho’.
D. Virgílio Antunes adianta que os padres são os chamados e enviados “de um modo muito direto” a realizar esta missão da alegria com “o povo de Deus que servem”.
Pode consultar os materiais disponíveis para a Semana de Oração pelos Seminários aqui.
Agência Ecclesia – ler notícia aqui.