O cardeal-patriarca de Lisboa incentivou os jovens a deixarem-se “purificar” pelo olhar de Deus e que depois este olhar “recrie o mundo”, na 12.ª Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), este domingo, em Mafra.

“A nossa felicidade está no nosso coração purificado, um coração sem mistura, com um olhar que não seja turvo, que não tenha segundas intenções mas a única intensão com que Deus constantemente nos cria, nos faz viver e constantemente nos recria na relação que estabelece connosco e em todos quantos no espírito de Jesus recriam o mundo também”, revelou D. Manuel Clemente.

A reflexão partiu do tema do encontro ‘Felizes os puros de coração, porque verão a Deus’ e o cardeal-patriarca apelou aos 1200 participantes da JDJ que se deixem “purificar de Deus” através do “olhar, da beleza, de uma bondade absoluta” e que depois também recriem o mundo.

“Um olhar apaziguador reconstrói as vidas, às vezes nem é preciso dizer nada”, acrescentou o prelado, assinalando que todos sabem, “por experiência própria”, que existem “olhares que dão paz” e outros não.

Segundo D. Manuel Clemente, que propôs aos jovens que o acompanhem à Comunidade Ecuménica de Taizé (França) em agosto, ser “puro de coração” é ter um coração como “se imagina e acredita” que seja o de Deus.

Aos jovens destacou que “quem tem o coração puro é “bem-aventurado e em qualquer circunstância vê a Deus”, um sentido que “é mais do que oftalmológico” uma vez que “os cegos e invisuais não” estão excluídos e “às vezes veem a Deus melhor”.

Neste contexto, o cardeal-patriarca deu como exemplo três jovens católicos, um francês e dois italianos, em quem a bem-aventurança se realizou estando por isso está ao “alcance de todos” desde que cultivem “os sentimentos de Jesus”.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.