O Papa disse hoje no Vaticano que o Jubileu da Misericórdia, com início marcado para 8 de dezembro, quer mostrar uma Igreja de portas abertas para todos.

“É assim que a Igreja deve ser reconhecida em todos os cantos da terra: como guardiã de um Deus que bate à porta, como o acolhimento de um Deus que não te fecha a porta na cara com a desculpa de não seres de casa”, assinalou, na audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.

Perante cerca de 15 mil pessoas, Francisco recordou que durante este ano santo extraordinário, que se prolonga até novembro de 2016, haverá o símbolo da porta santa, evocando “a porta da misericórdia grande de Deus”.

“Que haja também a porta do nosso coração para recebermos todos o perdão de Deus ou dar o nosso perdão e acolher todos os que batem à nossa porta”, apelou.

Menos de um mês depois de ter encerrado o Sínodo dos Bispos sobre a família, Francisco sublinhou que nesta assembleia a Igreja foi “encorajada a abrir as suas portas para sair, com o Senhor, ao encontro dos filhos e filhas em caminho, às vezes incertos, às vezes perdidos, nestes tempos difíceis”.

“Se a porta da misericórdia de Deus está sempre aberta, também as portas das nossas igrejas, das nossas paróquias e dioceses devem estar sempre abertas. Assim todos podemos sair e levar esta misericórdia de Deus”, sustentou.

Para o Papa, o próximo Jubileu implica a abertura das “pequenas portas” das igrejas, evitando a tendência de muitas sociedades que precisam de “portas blindadas”.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.