O Papa destacou hoje, no primeiro dia do Jubileu dos Sacerdotes, a necessidade de uma Igreja Católica capaz de olhar para a humanidade na “totalidade” e de “intuir” o que ela mais precisa.

“Só uma Igreja que é mãe para os homens e mulheres que vão bater à sua porta é que será capaz de lhes falar de Deus”, disse Francisco aos sacerdotes e seminaristas, numa das sessões de exercícios espirituais que marcaram esta quinta-feira, na Basílica de Santa Maria Maior.

O Jubileu dos Sacerdotes, que decorre até esta sexta-feira no Vaticano, está inserido no Ano da Misericórdia que o Papa argentino convocou para a Igreja Católica e que está a decorrer em todas as dioceses do mundo até ao próximo mês de novembro.

Na reflexão proposta aos sacerdotes, Francisco recorreu ao exemplo de Maria, cujos “olhos são o melhor recipiente da misericórdia”.

“No sentido em que é possível beber neles aquele olhar indulgente e bom de que todos temos sede”, explicitou.

O Papa lembrou aos padres a necessidade de estarem sempre disponíveis para as pessoas, com a consciência de que “há algo que irrepetível na pessoa que olha para a Igreja à procura de Deus”.

“Compete aos sacerdotes deixarem entrar esses olhares. Um sacerdote que se torna impenetrável ao olhar dos outros está fechado em si mesmo”, apontou Francisco.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.