Francisco tornou-se hoje o primeiro Papa a entrar numa igreja da comunidade assírio-caldeia, ao visitar a comunidade presente em Tbilisi, no final do seu primeiro dia de visita à Geórgia, onde rezou pelas populações da Síria e do Iraque.

“Senhor Jesus, uni à vossa cruz os sofrimentos de tantas vítimas inocentes: as crianças, os idosos, os cristãos perseguidos”, disse, numa oração pela paz na igreja de São Simão, onde se cantou e rezou em aramaico, a língua falada por Cristo.

A intervenção evocou ainda “os exilados, os refugiados, quem perdeu o gosto pela vida”

O rito caldeu remonta às origens do Cristianismo e tem particular importância na Síria e no Iraque; muitos dos fiéis desta comunidade vivem na diáspora.

Francisco rezou pelas “vítimas da injustiça e da opressão”, pelos povos em guerra e “exaustos pelas bombas”.

“Levantai da devastação o Iraque e a Síria; reuni sob a vossa doce realeza os vossos filhos dispersos: sustentai os cristãos da diáspora e dai-lhes a unidade da fé e do amor”, prosseguiu.

A comunidade caldeia sobrevive há 2 mil anos sem nunca ter tido um rei ou um império cristão no território.

Estes cristãos viviam no país antes de Maomé e representam umas das mais antigas comunidades do Oriente, remontando ao século II.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.