O Papa Francisco defendeu hoje em Fátima uma “revolução” centrada na misericórdia e no perdão, falando durante a celebração da bênção das velas, na Capelinha das Aparições.

“Possamos, com Maria, ser sinal e sacramento de misericórdia de Deus, que perdoa sempre, perdoa tudo”, disse às centenas de milhares de pessoas reunidas na Cova da Iria.

Na segunda intervenção da sua viagem a Portugal, iniciada esta tarde, Francisco retomou uma passagem da sua exortação apostólica ‘A Alegria do Evangelho’ para pedir aos peregrinos que acreditem “na força revolucionária da ternura e do carinho”.

“Nela [Virgem Maria] vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentirem importantes”, precisou.

Francisco voltou a percorrer o recinto em papamóvel, sendo saudado por milhares de bandeiras e estandartes de peregrinos de vários países.

O Papa ficou em silêncio, junto da imagem, antes de acender uma vela, tal como a multidão reunida em Fátima.

A intervenção, em português, usou um tom muito pessoal, com o Papa a rezar na primeira pessoa.

“A misericórdia, que usastes para com todos os vossos santos e com todo o vosso povo fiel, também chegou a mim. Pelo orgulho do meu coração, vivi distraído atrás das minhas ambições e interesses, mas não ocupei nenhum trono, Senhor!”, disse.

Agência Ecclesia – ler artigo completo aqui.