Num tempo em que a linguagem é usurpada e ”lobilizada” é deveras importante apresentar, em primeiro lugar, a aceção da palavra género. Aqui a palavra traduz o sentido de feitios, ou num âmbito mais lato, classes ou grupos, mas nunca o sexo (que não se escolhe e não se muda!).
Retomando, o Santo Padre, o Papa Francisco, escreveu-nos, recentemente, uma exortação apostólica intitulada “Alegrai-vos e Exultai” (Gaudete et Exsultate). Nela afirmava “Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia, onde cada um se encontra.” (GE, 14). Já muitos o afirmaram em alto e bom som, mas é sempre bom recordar!
Queres um exemplo de um santo para o teu estilo de vida? Aqui tens: a santidade como mãe de família que morre para nascer a sua filha – S. Joana Beretta Molla; a santidade como casal que testemunha a fé – S. Zélia e Luís Martin; a santidade no meio do alpinismo – B. Pedro Jorge Frassati; a santidade no meio do serviço aos mais pobres dos pobres – S. Teresa de Calcutá; a santidade no sacerdócio no meio do povo de Deus – S. Josemaria Escrivá; a santidade no meio das brincadeiras do recreio da escola – S. Domingos Sávio; a santidade ao dar a vida para salvar a do pai de família no meio do campo de concentração – S. Maximiliano Maria Kolbe; a santidade alegre numa jovem no meio do sofrimento de uma doença – B. Clara Badano; a santidade ao morrer defendendo o estado de graça em vez do pecado – S. Maria Goretti; a santidade ao governar a Igreja – S. João XXIII, B. Paulo VI, S. João Paulo II; a santidade na consagração pelo Reino dos Céus – S. Teresa Benedita da Cruz. Qual é o teu?
O que tem em comum estas vidas? Para além de serem exemplos do século XIX e do século XX (canonizadas alguns no século XXI), são vidas que não morando no bafio do seu querer, entregam-se totalmente à vontade do Senhor, são vidas com um profundo amor ao Senhor e à Igreja!
Afonso Sousa