O Evangelho fala-nos das Bem-Aventuranças. A Palavra “bem-aventurado” significa ser feliz ou abençoado. Jesus ensinou as bem-aventuranças para revelar aos homens a verdadeira felicidade. Por isso, nelas encontramos duas partes: uma condição e um resultado. Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica (CIC) que as bem-aventuranças ensinam-nos o fim último ao qual Deus nos chama: o Reino de Deus, a visão de Deus, a participação na natureza divina, a vida eterna, a filiação divina, o repouso em Deus (CIC, n. 1726).

As bem-aventuranças ajudam-nos a viver a nossa vida como peregrinos cheios de esperança para a vida eterna.

As bem-aventuranças elevam a nossa esperança para o céu, como a nova terra prometida e traçam-lhe o caminho através das provações que aguardam os discípulos de Jesus. Mas, pelos méritos do mesmo Jesus Cristo e da Sua paixão, Deus guarda-nos na «esperança que não engana» (Rm 5, 5). A esperança é «a âncora da alma», inabalável e segura, «que penetra […] onde entrou Jesus como nosso precursor» (Heb 6, 19-20). É também uma arma que nos protege no combate da salvação: «Revistamo-nos com a couraça da fé e da caridade, com o capacete da esperança da salvação» (1 Ts 5, 8). Proporciona-nos alegria, mesmo no meio da provação: «alegres na esperança, pacientes na tribulação» (Rm 12, 12). Exprime-se e nutre-se na oração, particularmente na oração do Pai-Nosso, resumo de tudo o que a esperança nos faz desejar (Catecismo da Igreja Católica, 1820).

À luz do Evangelho deste sexto domingo do tempo comum convido-vos a contemplar as seguinte perguntas ao longo desta semana:

1. Que sentido têm as bem-aventuranças para a minha vida hoje?

2. Qual é a fonte da minha felicidade?

Devemos servir no mundo como modelos das bem-aventuranças.

Um bom domingo para todos!

P. Andrew Prince