O testamento que gera alegria

O Evangelho deste VI domingo de Páscoa aborda o tema dos vários elementos que constituem ou definem a vida cristã autêntica. No Evangelho encontramos três pontos de referência: o amor a Jesus, a promessa do Espírito e a paz do Senhor ressuscitado. Torna-se ainda presente o amor, a escuta da Palavra, Deus que habita em nós e uma vida animada pelo Espírito Santo que nos torna um lugar de paz. O episódio de hoje é parte do discurso de despedida, pronunciado por Jesus durante a Sua última ceia com os discípulos. Na verdade, o discurso de despedida de Jesus é uma apresentação do essencial da Sua mensagem e da missão dos Seus discípulos.

À pergunta de Judas Tadeu, não o Iscariotes, por que é que Jesus Se manifestava aos discípulos e não fazia o mesmo ao mundo, Jesus responde com a perícope que escutamos: o Amor enquanto essência de Deus; o Amor enquanto dom e relação que existe entre Jesus e os Seus discípulos; o Amor enquanto empenho e missão dos discípulos. No Evangelho, Jesus diz aos discípulos como se hão-de manter em comunhão com Ele e reafirma a sua presença e a sua assistência através do “Paráclito” – o Espírito Santo. O Espírito Santo terá como missão ensinar e recordar aos cristãos no mundo o caminho para serem felizes e estarem unidos a Cristo. Amar a Deus é estar disposto a observar os Seus mandamentos.

Somos chamados quotidianamente a viver a paz e a irradiá-la no mundo. A paz vence o medo, a violência, o ódio, a inveja, os ciúmes e faz-nos apreciar a beleza que os outros têm para oferecer. Os vícios devem dar lugar ao serviço e à fraternidade. Este é o testamento que Jesus dá ao mundo, do qual brota a alegria e o conforto para viver e testemunhar.

PISTAS DE REFLEXÃO

1. Como enfrento o medo?
2. Será que procuro conhecer e viver os mandamentos de Deus?

Votos de uma semana repleta de paz, alegria e esperança para todos.

Pe. Andrew Prince