O Evangelho proposto para este domingo é o episódio sobre a Perda e Encontro de Jesus no Templo (Lc 2, 41-52). Neste acontecimento aparecem de maneira muito viva os valores da família como a dedicação e a responsabilidade dos pais, o tesouro que é um filho, a religião na família, o deixar-se guiar pela vontade de Deus que se manifesta de maneira tão sublime nas palavras do Menino Jesus: “Não sabíeis que Eu me devo ocupar nas coisas de meu Pai?” (Lc 2,49). Jesus mostra-nos que toda a Sua vida e missão decorrem da sua relação filial com o Pai e que Ele é o Messias, o Filho de Deus.
A família deve ser uma escola de virtudes e o lugar habitual onde devemos encontrar a Deus. Por isso, afirmou o Santo Padre o Papa Paulo VI: “Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho. Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e a penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa muito simples, muito humilde e muito bela manifestação do Filho de Deus entre os homens. Aqui se aprende até, talvez insensivelmente, a imitar essa vida” (Paulo VI, Alocução em Nazaré, 5/I/1964).
O Evangelho também nos abre os olhos sobre um aspeto necessário no seio da família: o dom do silêncio e da contemplação. A capacidade de ter tempo para ponderar as questões ou problemas antes de opinar. À imitação da Maria, aprendamos a guardar as virtudes no nosso coração e a vivê-las para a edificação e tranquilidade na vida familiar. A obediência a Deus e a prática das virtudes são as únicas coisas capazes de gerar e manter unida uma família.
Que as nossas famílias possam imitar a Sagrada Família de Jesus, Maria e José no crescimento espiritual e nos valores familiares que criam unidade e paz.
A paz esteja convosco!
Pistas de Reflexão
- Como resolvemos os conflitos e as discórdias nas nossas famílias modernas?
- Que valor dou à minha família?
Votos de muitas felicidades e saúde para todas as nossas famílias.
Pe. Andrew Prince