Santo Agostinho ao meditar neste Evangelho disse que a conclusão deste episódio deixa em aberto duas situações: a miséria do homem e a misericórdia divina. Uma mulher acusada de um grande pecado e Aquele que, embora fosse sem pecado, assumiu os nossos pecados, os pecados do mundo inteiro. Jesus detesta o pecado, mas ama o pecador e, por isso, acolheu a prostituta. Ele não aprovou a sua atitude de pecadora pública, mas acolheu-a com misericórdia porque a Sua misericórdia é maior que o pecado dela. Ele não deseja a morte do pecador mas antes que este se converta e viva abrindo-lhe o caminho para que não volte a pecar.
O Evangelho deste domingo ensina-nos a procurar sempre a compaixão e a misericórdia de Deus e a não condenar friamente a partir da objetividade de uma lei. Ajuda-nos a procurar entender o nosso próximo a partir da nossa própria conduta pessoal. Por isso, antes de atirarmos pedras contra o culpado, temos que saber julgar o nosso próprio pecado porque ninguém é perfeito. Somos chamados a contemplar a misericórdia de Deus que sempre perdoa os pecadores arrependidos.
Que aprendamos com o Senhor Jesus a não julgar e a não condenar o nosso próximo e invoquemos a intercessão da Virgem, que teve em seus braços a Misericórdia de Deus feita homem, Jesus Cristo Nosso Senhor.
Pistas de Reflexão
- Quantas vezes julguei alguém em vez de corrigir ou perdoar?
- Qual é a minha atitude perante as pessoas consideradas pela sociedade como pecadoras?
Votos de um excelente domingo. Rezemos pela paz no Mundo, particularmente na Ucrânia.
Pe. Andrew Prince
