Ao samaritano foi-lhe atribuído o adjetivo de “Bom”, ao longo da história, devido à sua atitude para com o homem meio morto. O samaritano foi bondoso, não só porque cuidou daquele homem, mas também porque venceu o seu orgulho, venceu a rivalidade histórica, venceu o desprezo, venceu as situações passadas e ultrapassadas que existiam nas relações entre os judeus e os samaritanos. Assim, ele foi um vitorioso sobre o seu próprio coração. A parábola surge como a resposta à pergunta: “Quem é o próximo?” O próximo é a revelação de Deus para mim. Por isso, devo amar também o próximo com todo o meu coração, com toda a minha alma, com toda a minha força e com todo o meu entendimento.
O bom samaritano desafia-nos a não passarmos ao lado dos nossos irmãos feridos sem lhes prestarmos a necessária atenção. Ou seja, devemos estender a mão a quem mais precisa. O verdadeiro sentido da vida cristã consiste em amar até ao extremo, tomando como modelo Jesus Cristo. O amor a Deus e aos irmãos está no centro da mensagem cristã e, por isso, o sentido da vida é o amor ativo, sem limites e sem fronteiras. Através desta parábola, conseguimos responder à pergunta inicial do doutor da lei “Que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?” Para ter a vida eterna, é preciso amar a Deus e ao próximo.
Ao concluir o ensinamento sobre a parábola, Jesus deixa-nos com um desafio: “Vai e faz o mesmo”. O Senhor indica qual é a atitude que cada um de nós deve ter para com os outros, particularmente os necessitados de cuidados. Jesus espera de nós uma solicitude concreta, como a do bom samaritano, para com aqueles que estão feridos no corpo e no espírito, para quem pede ajuda, ainda que desconhecido e sem recursos.
Que Deus nos conceda o espírito generoso e um coração misericordioso para com os nossos irmãos.
Pistas de Reflexão
- Que tipo de ação me torna próximo dos outros?
- Como vivo o amor a Deus e ao próximo na minha vida?
Desejo-vos uma excelente semana.
Pe. Andrew Prince Fofie-Nimoh