“Vós sois o sal da Terra e Vós sois a luz do Mundo”. O sal dá sabor e a luz brilha e o Mundo torna-se a nossa casa onde vivemos esta dupla identidade de discípulos. Estes dois símbolos utilizados por Jesus neste Evangelho têm os seus efeitos na vida dos outros, ou seja, convergem para servir os outros. Eles simbolizam a presença ativa e forte que o cristão deve ter no Mundo. Quando deixarmos de ter esta presença tornamo-nos insípidos e deixamos apagar a nossa luz. Ser sal da Terra e luz do Mundo é ter uma vida que glorifica a Deus e leva os outros a seguir Cristo.
Por um lado, a simbologia é de ser. O sal tem a capacidade de transformação e dá sabor aos alimentos. Jesus compara a vida do discípulo com o sal e ensina-nos que os cristãos devem inserir-se na vida da sociedade para transformá-la por dentro, como o sal que se dissolve no alimento, passando a fazer parte da comida e mudando seu sabor. Como disse o Papa Francisco, ser sal da Terra significa que o discípulo “é chamado a manter afastados da sociedade os perigos, os germes corrosivos que poluem a vida das pessoas”.
Por outro lado, a simbologia da luz convida-nos a brilhar neste mundo marcado de trevas, de egoísmo, do comodismo, etc., com a luz da paz, do perdão, da reconciliação e um bom sentido de irmandade. Ser luz do Mundo é tomar a consciência de que somos os canais para que a luz de Cristo chegue ao mundo. Portanto, ser sal da Terra e luz do Mundo é mostrar o testemunho quotidiano de ser cristão. A finalidade dos dois compromissos é glorificar a Deus.
Que possamos viver a nossa identidade e compromisso de ser sal da Terra e luz do Mundo com firmeza e gratidão.
Pistas de Reflexão
- Será que vivo esta dupla identidade de cristão na minha vida? Como é que ela se reflete no meu quotidiano?
- Quantas vezes deixei apagar a luz que há em mim?
Desejo-vos uma excelente semana.
Pe. Andrew Prince Fofie-Nimoh